Diagnosticada com esclerose múltipla desde 2000, a atriz Cláudia Rodrigues está se preparando para realizar um tratamento nos Estados Unidos, desenvolvido pelo médico brasileiro Marc Abreu, que se concentra na termodinâmica cerebral.
A expectativa de Cláudia para o tratamento é a regeneração de suas sequelas, visando uma melhoria significativa na qualidade de vida e a retomada de sua carreira como atriz, que é seu maior sonho.
No caso da atriz, a abordagem recomendada é a técnica da hipotermia avançada guiada pelo cérebro. Isso implica na aplicação de estímulos para um resfriamento profundo do sistema nervoso, seguido pela indução de proteínas de choque térmico. Marc Abreu destaca que as melhoras costumam ser imediatas e continuam ao longo dos meses subsequentes ao tratamento, com o objetivo de restaurar funções perdidas e proporcionar uma melhor qualidade de vida.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Adriane Bonato, namorada de Cláudia Rodrigues, confirmou que a atriz está se preparando para participar de um programa experimental e personalizado nos Estados Unidos, incluindo o referido tratamento. No entanto, destacou que o custo estimado dos procedimentos é de cerca de R$ 5 milhões, levando à decisão de colocar à venda a cobertura da humorista no Rio de Janeiro.
O tratamento proposto pelo Instituto Médico BTT, sob responsabilidade de Marc Abreu, envolve o Túnel Térmico Cerebral (BTT), uma tecnologia focada na máquina molecular de proteínas de choque térmico associadas a doenças neurológicas, como a esclerose múltipla. Esse tratamento modula a temperatura cerebral para auxiliar na ativação das células que produzem mielina, contribuindo para a restauração e preservação dos nervos afetados pela desmielinização.
Antes de passar por uma sessão, cujo custo varia entre US$ 36 mil e US$ 50 mil, o paciente, incluindo Cláudia Rodrigues, precisa passar por cinco dias de consultas e exames abrangentes, envolvendo testes cognitivos, neuromusculares, de força, equilíbrio, respiratórios, velocidade e visão.
No estágio inicial de planejamento e avaliação do tratamento, Cláudia Rodrigues está passando por uma avaliação médica para determinar sua elegibilidade, com base em critérios como estado clínico e estágio de progressão da doença. Marc Abreu destaca casos de sucesso anteriores, incluindo pacientes de idade avançada, para ilustrar a eficácia do tratamento na restauração funcional em diversas condições neurológicas.